[RP] - PROERD
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Re: [RP] - PROERD
por Jake Martinez Seg Jan 24, 2022 8:47 am
|
Jake Martinez
O tatuado lançou um olhar aborrecido para a garota. Parecia estar nervoso. Enquanto isso Jake tentava continuar seu trabalho, esperava conseguir voltar inteiro para o alojamento.
— Ow, vê se não se mete gótica. Você tem uma faquinha, legal, mas eu também, quem venceria? Hum?
— Osh, não briguem aqui. Vocês vieram para comprar não para se esfaquearem. — Pediu.
Assim que a garota falou o que queria esboçou um semblante meio perdido. Os dois primeiros nomes nunca ouviu falar. Tinha mesmo tanta coisa assim que não sabia existir? Por isso não era bom aluno, deveria ter estudado antes de ir. Pegou então primeiro o dinheiro então para disfarçar.
Levantou o olhar para a garota que agora também mostrava um canivete. O tatuado olhou com raiva para moça. Jake arqueou as sobrancelhas para o conhecimento dela. Não, não tinha experimentado essas coisas, sua mãe era viciada demais para querer dividir com o filho, pó não durava muito tempo em casa.
O outro ainda tentava insistir com Jake:
— Cara, para mim ele vende sem pagar antes. Eu pago amanhã sem falta. Fezco sabe que não deixo de pagar cara. Preciso disso pra uma festinha, sabe? Pegar umas minas... Mas não da para pagar agora, tu vai deixar de faturar com nove pedras cara?
Jake respondeu convicto, já estava cansado desse drogado na sua cola. Tinha medo dele cortar sua garganta? Sim, mas também tinha medo do cara que o contratou. Então teria que dar um jeito de convencer ele:
— Não vai dar, ele não me falou de você.
— Então você cobre essa e amanhã eu te pago, te darei em dobro. Era assim que o antigo faturava muito mais, o Fezco vai te pagar muito pouco por isso.
— Cara! Eu não tenho nada - Respondeu já aborrecido com esse tatuado perto dele, sabia que ele também tinha um canivete igual a mocinha ali — E nem me olha assim, me roubar ou me matar só vai fazer ele ir atrás de você, nem pense nisso. Uma festa deve ter amigos, pede pra eles e trás o dinheiro, só assim cara. Agora vaza daqui vai. Tá perdendo tempo.
O tatuado o encarou, mas Jake também retribuiu olhar. Então finalmente ele resolveu ir embora:
— Escolha errada, tá perdendo dinheiro... Eu já volto.
Talvez deve ter ido procurar algum dinheiro para voltar. Podia continuar seu negócio com a garota. O problema é que nem sabia como eram as drogas que ela falou, então disse:
— Tem certeza que quer essas... Coisas?
Bom, o jeito era confessar que não sabia o que estava fazendo:
— Tá eu não conheço muito, ok? Só o mais básico, não espero ficar muito tempo aqui, aquele cara deve ter me achado com cara de que eu sabia disso. Você vai ter que me dizer como elas são, uma se parece um adesivo certo? Fala que eu acho aqui.
Enquanto esperava ela responder, apenas a observou quieto. Ficava se perguntando o que levaria uma garota assim a procurar drogas e saber tanto sobre elas. Era tão perigoso lidar com pessoas assim, mas a gótica não parecia se importar. De qualquer forma não podia se meter, seu trabalho era só vender. Era a vida dela. Entretanto não conseguia deixar de pensar sobre isso.
— Você... Sabe o que houve com o outro que vendia aqui? - Perguntou.
(C) Ross
— Ow, vê se não se mete gótica. Você tem uma faquinha, legal, mas eu também, quem venceria? Hum?
— Osh, não briguem aqui. Vocês vieram para comprar não para se esfaquearem. — Pediu.
Assim que a garota falou o que queria esboçou um semblante meio perdido. Os dois primeiros nomes nunca ouviu falar. Tinha mesmo tanta coisa assim que não sabia existir? Por isso não era bom aluno, deveria ter estudado antes de ir. Pegou então primeiro o dinheiro então para disfarçar.
Levantou o olhar para a garota que agora também mostrava um canivete. O tatuado olhou com raiva para moça. Jake arqueou as sobrancelhas para o conhecimento dela. Não, não tinha experimentado essas coisas, sua mãe era viciada demais para querer dividir com o filho, pó não durava muito tempo em casa.
O outro ainda tentava insistir com Jake:
— Cara, para mim ele vende sem pagar antes. Eu pago amanhã sem falta. Fezco sabe que não deixo de pagar cara. Preciso disso pra uma festinha, sabe? Pegar umas minas... Mas não da para pagar agora, tu vai deixar de faturar com nove pedras cara?
Jake respondeu convicto, já estava cansado desse drogado na sua cola. Tinha medo dele cortar sua garganta? Sim, mas também tinha medo do cara que o contratou. Então teria que dar um jeito de convencer ele:
— Não vai dar, ele não me falou de você.
— Então você cobre essa e amanhã eu te pago, te darei em dobro. Era assim que o antigo faturava muito mais, o Fezco vai te pagar muito pouco por isso.
— Cara! Eu não tenho nada - Respondeu já aborrecido com esse tatuado perto dele, sabia que ele também tinha um canivete igual a mocinha ali — E nem me olha assim, me roubar ou me matar só vai fazer ele ir atrás de você, nem pense nisso. Uma festa deve ter amigos, pede pra eles e trás o dinheiro, só assim cara. Agora vaza daqui vai. Tá perdendo tempo.
O tatuado o encarou, mas Jake também retribuiu olhar. Então finalmente ele resolveu ir embora:
— Escolha errada, tá perdendo dinheiro... Eu já volto.
Talvez deve ter ido procurar algum dinheiro para voltar. Podia continuar seu negócio com a garota. O problema é que nem sabia como eram as drogas que ela falou, então disse:
— Tem certeza que quer essas... Coisas?
Bom, o jeito era confessar que não sabia o que estava fazendo:
— Tá eu não conheço muito, ok? Só o mais básico, não espero ficar muito tempo aqui, aquele cara deve ter me achado com cara de que eu sabia disso. Você vai ter que me dizer como elas são, uma se parece um adesivo certo? Fala que eu acho aqui.
Enquanto esperava ela responder, apenas a observou quieto. Ficava se perguntando o que levaria uma garota assim a procurar drogas e saber tanto sobre elas. Era tão perigoso lidar com pessoas assim, mas a gótica não parecia se importar. De qualquer forma não podia se meter, seu trabalho era só vender. Era a vida dela. Entretanto não conseguia deixar de pensar sobre isso.
— Você... Sabe o que houve com o outro que vendia aqui? - Perguntou.
Jake MartinezCivilian
Re: [RP] - PROERD
por Morgan Kahnwald Seg Jan 24, 2022 5:57 pm
PROERD
com jake - frio - downtown - aparência
Observou o homem tatuado e o rapaz discutindo enquanto seus olhos azuis iam de um para o outro até que o crackudo sumiu do beco. Esperava que ao menos não houvesse trazido mais do que deveria, ou iria ter que repor o dinheiro de alguma forma, sendo estudante e trabalhando em meio período ficava difícil arcar com os custos de seus vícios e sobreviver ainda por cima, mesmo que Madison fizesse praticamente tudo no apartamento e ela apenas precisasse ajudar com as contas.
Imaginou que ele era novo naquilo, mas não deixava de ser engraçado, então riu quando Jake admitiu que não sabia de nada sobre drogas e não tinha experiência.
— Toma cuidado, tem gente que é até pior do que ele por essas bandas. Não é atoa que não ando sem meu canivete.
Um sorriso largo surgiu em seu rosto quando ele tentava procurar pelo que pediu, porém não sabia, então teria que explicar, era uma situação deveras cômica que nunca havia estado antes, todos ao menos sabiam o que era uma droga ou outra quando começava a "trabalhar" neste ramo.
— Isso, LSD é tipo adesivo com desenho que você coloca na língua, skank é tipo maconha só que preta e fentanil são pílulas. Você esmaga e cheira que nem cocaína, dá pra fazer isso com qualquer pílula, na verdade, o efeito vem mais rápido até.
O observava com atenção para ter certeza que ia ter o que pediu e não qualquer coisa parecida que ele encontrasse e nem soubesse o nome.
— Se continuar assim eu vou roubar teu emprego, cara!
Começou a rir, mas não era algo realmente engraçado. Então se aproximou mais um pouco para falar mais baixo perto dele.
— Não existe festa que tu leva crack, ele tá mentindo pra você porque tá sem grana, não tm como pagar. Chega num ponto em que eles até vendem o que tem em casa pra conseguir sustentar o vício, aquele ali não parecia estar de brincadeira, então não vacila. E o que aconteceu com o outro... Bom... É só o que eu ouvi falar, mas ele era um viciado e apagaram o cara com vinte tiros porque tava devendo. Nem comprava ao próprio Fezco, eu não sei o que ele usava, mas é uma vida perigosa, cara... Principalmente no meio da noite.
Por algum motivo realmente se importava, ele parecia perdido ali, como se não pertencesse. Sentiu pena por um momento, realmente devia precisar para estar fazendo aquilo, também parecia ser alguém sofrido, mas assim como ele estava ali apenas para vender, ela estava ali apenas para comprar.
Imaginou que ele era novo naquilo, mas não deixava de ser engraçado, então riu quando Jake admitiu que não sabia de nada sobre drogas e não tinha experiência.
Um sorriso largo surgiu em seu rosto quando ele tentava procurar pelo que pediu, porém não sabia, então teria que explicar, era uma situação deveras cômica que nunca havia estado antes, todos ao menos sabiam o que era uma droga ou outra quando começava a "trabalhar" neste ramo.
O observava com atenção para ter certeza que ia ter o que pediu e não qualquer coisa parecida que ele encontrasse e nem soubesse o nome.
Começou a rir, mas não era algo realmente engraçado. Então se aproximou mais um pouco para falar mais baixo perto dele.
Por algum motivo realmente se importava, ele parecia perdido ali, como se não pertencesse. Sentiu pena por um momento, realmente devia precisar para estar fazendo aquilo, também parecia ser alguém sofrido, mas assim como ele estava ali apenas para vender, ela estava ali apenas para comprar.
Morgan KahnwaldCivilian
Re: [RP] - PROERD
por Jake Martinez Seg Jan 24, 2022 6:38 pm
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Jake Martinez
Notou que a moça parecia se divertir com o fato dele estar perdido com os tipos de drogas. As palavras dela o deixaram ainda mais apreensivo. Podiam roubar ele ou algo pior, mas esperava que ao menos tivesse algum tipo de respeito pelo fornecedor. Mas e os viciados sem noção? Tinha que pensar em algo para lidar com eles.
Torceu os lábios esperando ela falar como se parecia as drogas que ela comprava. Abriu a mochila apenas o bastante para enxergar o que havia dentro e achar o que procurava. Não foi difícil achar o LSD, pegou a erva preta e o que parecia mais com pílulas. Mostrou a ela cada um deles como que verificando se era isso mesmo e mudando quando não era:
— Isso aqui? É depois dessa vou pesquisar no google tudo sobre essas coisas... - Suspirou.
Sorriu meio sem graça com a piada dela de trocar de emprego, um sorriso nervoso pela situação. Entregou para ela a droga tentando ser discreto. Então antes de ir a garota tinha algo para falar com ele. Jake abriu bem os olhos quando escutou a voz dela mais baixo e perto. Engoliu em seco quando a gótica falou o que aconteceu com o último vendedor. Não era que tinha muita vontade de viver, mas estava tentando seguir.
Porém era meio estranho ouvir ela dizer que era perigoso e ainda estar ali também. O que a motivava a comprar essas coisas? Perguntava-se. Então a indagou:
— E você não tem medo dessas coisas? Não tem medo de ficar viciada como esses caras?
Provavelmente sua mãe era uma desses, que no começo saia procurando traficantes em lugares duvidosos. Não sabia onde sua mãe comprava, mas chegou um ponto que o próprio pai a enchia dessas coisas. Talvez ele gostasse de ver ela se perder ainda mais. Ele era um policial, mas corrupto. Meio que sem saber porque comentar, Jake acabou falando:
— Minha mãe tá internada há anos por causa dessas coisas. Ela ás vezes foge e outra volta, só que nunca sei quando ela volta para clínica ou se volta. No caso dela foi por causa do pó branco, por isso esse eu conheço bem.
(C) Ross
Torceu os lábios esperando ela falar como se parecia as drogas que ela comprava. Abriu a mochila apenas o bastante para enxergar o que havia dentro e achar o que procurava. Não foi difícil achar o LSD, pegou a erva preta e o que parecia mais com pílulas. Mostrou a ela cada um deles como que verificando se era isso mesmo e mudando quando não era:
— Isso aqui? É depois dessa vou pesquisar no google tudo sobre essas coisas... - Suspirou.
Sorriu meio sem graça com a piada dela de trocar de emprego, um sorriso nervoso pela situação. Entregou para ela a droga tentando ser discreto. Então antes de ir a garota tinha algo para falar com ele. Jake abriu bem os olhos quando escutou a voz dela mais baixo e perto. Engoliu em seco quando a gótica falou o que aconteceu com o último vendedor. Não era que tinha muita vontade de viver, mas estava tentando seguir.
Porém era meio estranho ouvir ela dizer que era perigoso e ainda estar ali também. O que a motivava a comprar essas coisas? Perguntava-se. Então a indagou:
— E você não tem medo dessas coisas? Não tem medo de ficar viciada como esses caras?
Provavelmente sua mãe era uma desses, que no começo saia procurando traficantes em lugares duvidosos. Não sabia onde sua mãe comprava, mas chegou um ponto que o próprio pai a enchia dessas coisas. Talvez ele gostasse de ver ela se perder ainda mais. Ele era um policial, mas corrupto. Meio que sem saber porque comentar, Jake acabou falando:
— Minha mãe tá internada há anos por causa dessas coisas. Ela ás vezes foge e outra volta, só que nunca sei quando ela volta para clínica ou se volta. No caso dela foi por causa do pó branco, por isso esse eu conheço bem.
Jake MartinezCivilian
Re: [RP] - PROERD
por Morgan Kahnwald Seg Jan 24, 2022 7:48 pm
PROERD
com jake - frio - downtown - aparência
Morgan riu baixo com o comentário do rapaz sobre pesquisar no google depois, realmente não conhecia seu próprio produto. Um vento frio passou por eles, bagunçando seus cabelos curtos quando ouviu sua pergunta sobre suas motivações. O que motiva alguém a ficar viciado? O que motiva alguém a usar uma substância? Seu semblante se fechou, guardando as drogas na jaqueta, abaixou o olhar por alguns segundos, sentindo uma tristeza e arrependimento enorme tomar conta de si.
Queria parar, realmente queria, se pudesse voltar atrás nunca teria consumido nada, mas não era como se sua vida importasse para ela mesma de qualquer maneira. Tentou esconder a tristeza num sorriso amargo, olhando em seus olhos quando ele lhe contou sobre sua mãe.
— Sinto muito sobre sua mãe, acho que ainda é difícil de lidar pra você. Se te consola de alguma forma eu nunca conheci meu pai e minha mãe é uma prostituta alcoólatra!
Abriu um sorriso, fazendo arminhas com as mãos e apontando para ele enquanto piscava, como se tentasse fazer uma piada negra sobre a própria vida de ambos. Não queria deixar sua tristeza transparecer, mas se precisava respondê-lo, como iria responder de maneira que fosse de bom humor? Como falar sobre vício e dependência de maneira humorada? Não existia a possibilidade.
— Eu não sei explicar, cara, só...
Deu de ombros, abaixando a cabeça, fitando o chão de asfalto molhado pela chuva que refletia neon.
— Só... Ninguém nunca me perguntou isso, cara. Sei lá, coisas na minha cabeça, muita merda pra lidar, quando cê tá na brisa só... A vida é suportável, sabe? É diferente, é mais bonito, não existe a tristeza.
Sorriu de maneira amarga novamente, passando as botas de plataforma no chão como se tentasse limpar alguma coisa.
— Acho que o canivete é só uma desculpa pra tentar esconder o fato de que eu realmente quero morrer o tempo inteiro e não me importo com merda nenhuma.
Tentou manter o olhar longe, não via sentido em se abrir com um desconhecido que estava lhe vendendo drogas, mas ele tinha falado com ela sobre sua dor interna, então tentou ser recíproca.
Queria parar, realmente queria, se pudesse voltar atrás nunca teria consumido nada, mas não era como se sua vida importasse para ela mesma de qualquer maneira. Tentou esconder a tristeza num sorriso amargo, olhando em seus olhos quando ele lhe contou sobre sua mãe.
Abriu um sorriso, fazendo arminhas com as mãos e apontando para ele enquanto piscava, como se tentasse fazer uma piada negra sobre a própria vida de ambos. Não queria deixar sua tristeza transparecer, mas se precisava respondê-lo, como iria responder de maneira que fosse de bom humor? Como falar sobre vício e dependência de maneira humorada? Não existia a possibilidade.
Deu de ombros, abaixando a cabeça, fitando o chão de asfalto molhado pela chuva que refletia neon.
Sorriu de maneira amarga novamente, passando as botas de plataforma no chão como se tentasse limpar alguma coisa.
Tentou manter o olhar longe, não via sentido em se abrir com um desconhecido que estava lhe vendendo drogas, mas ele tinha falado com ela sobre sua dor interna, então tentou ser recíproca.
Morgan KahnwaldCivilian
Re: [RP] - PROERD
por Jake Martinez Seg Jan 24, 2022 11:16 pm
|
Jake Martinez
Jake não sabia porque contou isso para essa garota, talvez quisesse ajudar? Ou era porque queria falar sobre isso com alguém? O que pretendia fazer? Sorriu meio amargo também quando ela fez a piada negra com a mão em forma de arma. É, a família era bem complicada. Talvez um dos motivos para ela estar ali.
A escutou tentar explicar o porquê ela estava ali, imaginava que a sensação deveria ser mesmo boa, era tentador para quem se sentia derrotado e sem escolhas. Uma opção talvez para quem não tivesse ligando se ia ficar viciado ou morrer por isso. Parecia tentador se destruir de uma vez, mas Jake ainda estava tentando evitar isso.
Logo ela admitiu que queria morrer, bom já estava mais explicado porque ela não se importava. Jake não sabia bem como consolar alguém assim, também estava bem perto do fundo do poço.
— Entendi...
Suspirou e disse em seguida:
— Olha, eu não tenho muita vontade de viver também... Mas morrer é fácil e todos vamos morrer algum dia mesmo. Então deve valer a pena tentar mais um pouco. Talvez a sua banda fique famosa e sei lá... Talvez consiga achar algo que faça você gostar de viver. Talvez até encontre um objetivo. Não deixa seus pais os outros te definirem... Você com certeza é mais do que eles pensam...
Respirou fundo, sabia que não era nada fácil e que meio falava para si mesmo também.
—Er... É isso, espero que não fique viciada e cuidado tá...
Jake realmente se importou com essa garota, ela parecia estar sofrendo muito. Mas não conseguia dar conta da própria vida, como ia ajudar os outros assim? Infelizmente nem todos tinham a sorte de ter famílias boas.
(C) Ross
A escutou tentar explicar o porquê ela estava ali, imaginava que a sensação deveria ser mesmo boa, era tentador para quem se sentia derrotado e sem escolhas. Uma opção talvez para quem não tivesse ligando se ia ficar viciado ou morrer por isso. Parecia tentador se destruir de uma vez, mas Jake ainda estava tentando evitar isso.
Logo ela admitiu que queria morrer, bom já estava mais explicado porque ela não se importava. Jake não sabia bem como consolar alguém assim, também estava bem perto do fundo do poço.
— Entendi...
Suspirou e disse em seguida:
— Olha, eu não tenho muita vontade de viver também... Mas morrer é fácil e todos vamos morrer algum dia mesmo. Então deve valer a pena tentar mais um pouco. Talvez a sua banda fique famosa e sei lá... Talvez consiga achar algo que faça você gostar de viver. Talvez até encontre um objetivo. Não deixa seus pais os outros te definirem... Você com certeza é mais do que eles pensam...
Respirou fundo, sabia que não era nada fácil e que meio falava para si mesmo também.
—Er... É isso, espero que não fique viciada e cuidado tá...
Jake realmente se importou com essa garota, ela parecia estar sofrendo muito. Mas não conseguia dar conta da própria vida, como ia ajudar os outros assim? Infelizmente nem todos tinham a sorte de ter famílias boas.
Jake MartinezCivilian
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