[RP] - PROERD
Montgueux :: City lights :: Downtown
Página 1 de 3 • Compartilhe
Página 1 de 3 • 1, 2, 3 
![[RP] - PROERD Empty](https://2img.net/i/empty.gif)
[RP] - PROERD
por Morgan Kahnwald Dom Jan 23, 2022 8:54 pm
PROERD
com jake - frio - downtown - aparência
Morgan tentava se concentrar nas cordas de seu violão, tentando compor algo ou simplesmente tocar alguma música que conhecia, porém parecia que cada vez que seus dedos tocavam uma nota algo estava errado. Não conseguia uma melodia sequer. Irritada, tocou todas as notas de uma vez com força à ponto de machucar seus dedos e jogou o violão de lado, ouvindo ele cair no chão onde estava sentada, enquanto apoiava a cabeça na lateral da cama, fitando o teto. As luzes da cidade entravam pela janela aberta e era possível ouvir o barulho da metrópole, as buzinas principalmente. Já era noite, estava cansada pelo árduo dia de trabalho naquela espelunca de meio expediente, mas não conseguia dormir, sua mente estava perturbada demais para tal. Geralmente quando se sentia assim, recorria à música, tentava escrever uma canção nova ou ouvir suas bandas preferidas, mas aquela noite nada disso estava funcionando. Já havia chorado sozinha em silêncio por duas horas seguidas, suas crises estavam cada vez mais intensas, arrancou vários fios de cabelo em sua agonia.
Então pensou, já que não conseguia dormir e tinha um dinheiro guardado, precisava comprar suas preciosidades que já estavam acabando. Faziam se sentir bem por um curto período de tempo, embora soubesse que eventualmente acabaria tendo uma overdose, por alguns breves minutos se sentia feliz, como se o mundo não existisse, como se não fosse ela mesma. A tristeza e miséria que guardava dentro de si e não deixava ninguém ver, não existia mais. E então voltava à realidade escura e gelada que conhecia desde que se entendia por gente. Era sempre assim, precisava de cada vez mais, fazia cada vez menos o efeito desejado, era uma viciada e sabia disso, mas não era como se importasse com sua própria vida, afinal de contas.
Ouviu Madison sair de seu quarto, as paredes ali eram decrépitas e muito finas, então levantou e trocou de roupa, jogando uma jaqueta de couro por cima de vestimentas pretas, já que estava frio. Também precisou colocar alguma maquiagem para esconder sua cara de choro, não gostava que soubessem que ela chorava quando estava sozinha, queria que a vissem como alguém forte com um senso de humor duvidável. Então passou apenas uma base e uma maquiagem pesada nos olhos, sem se importar muito com o resto, com seu cabelo ou qualquer coisa parecida. Apenas pegou algumas notas de dinheiro e saiu do quarto, vendo sua colega de quarto na cozinha fazendo café. Ela apenas riu abafado, a pobre garota estudava demais, era uma deslocada nerd que tinha medo até da própria sombra.
— Cê devia descansar um pouco, sabia que cafeína em excesso faz mal?
— Drogas não fazem? — Madison virou-se para ela, ajustando seus óculos e Morgan apenas riu novamente, girando os olhos e deixando isso de lado.
Saiu pela porta sem se despedir, ao menos ela não reclamava de seus vícios, diferente da primeira colega de quarto que teve, que reclamava de tudo. As ruas estavam frias, havia acabado de chover, ajustou a jaqueta tentando se esquentar, enquanto as luzes dos semáforos e dos carros incomodavam sua visão. Devia usar seus óculos, mas não gostava muito de sentir eles no rosto, apenas usava quando era extremamente necessário. Aquela parte da cidade não era conhecida por ser um bom lugar para se estar, principalmente à noite, qualquer coisa poderia acontecer, era um lugar pobre, miserável e perigoso, com mendigos, prostitutas, drogados e todo tipo de gente que a sociedade considera uma escória. Ela era uma dessas pessoas, estava indo comprar drogas pesadas afinal. Ao menos nos fones de ouvido tocava uma música de post-punk que gostava e diminuía o barulho ao seu redor que era sempre um incômodo. Estava acostumada a caminhar bastante e conhecia bem aquela parte da cidade, então não lhe era estranho. Conhecia cada beco, cada local que as pessoas evitavam, cada balada, cada bar, não que houvesse ido a todos esses lugares, mas conhecia ainda assim, cresceu por ali afinal. Então não foi difícil encontrar o usual local onde comprava suas "coisas" quando precisava, era escuro, um beco mal iluminado e ainda assim algumas pessoas ficavam por ali se drogando ou fazendo sabe-se lá o quê. Daquela vez, entretanto, viu um rosto diferente que nunca tinha visto antes por aquelas bandas, ou qualquer outro lugar. Era até bonito, caminhou até ele e quando chegou perto o suficiente tirou um dos fones para conseguir ouvi-lo, esboçando um sorriso como sempre fazia. Era mais fácil sorrir e parecer ser apenas doida do que mostrar o que guardava no fundo do peito.
— E aí, cara! Cê é novo por aqui, né? Nunca te vi por essas bandas. O que cê tem aí? Algum bagulho novo que eu não tenha provado antes?
Falava isso com um sorriso grande no rosto, apontando com a cabeça para a bolsa que ele carregava, que provavelmente era onde as drogas estavam, ou ele vendia ou era um viciado como ela, não tinha meio termo naquele beco, era reconhecido por essas coisas. Havia uma boate de baixa categoria no final dele de onde saíam luzes neon e uma música alta abafada. Algumas pessoas estavam sentadas na entrada, outras encostadas nas paredes fumando maconha ou usando cocaína, outras se pegando como se o mundo fosse acabar. Era realmente um lugar sórdido e ainda tinha um cheiro desagradável por ser mal cuidado, mas era onde as coisas aconteciam, para ela, ao menos.
Então pensou, já que não conseguia dormir e tinha um dinheiro guardado, precisava comprar suas preciosidades que já estavam acabando. Faziam se sentir bem por um curto período de tempo, embora soubesse que eventualmente acabaria tendo uma overdose, por alguns breves minutos se sentia feliz, como se o mundo não existisse, como se não fosse ela mesma. A tristeza e miséria que guardava dentro de si e não deixava ninguém ver, não existia mais. E então voltava à realidade escura e gelada que conhecia desde que se entendia por gente. Era sempre assim, precisava de cada vez mais, fazia cada vez menos o efeito desejado, era uma viciada e sabia disso, mas não era como se importasse com sua própria vida, afinal de contas.
Ouviu Madison sair de seu quarto, as paredes ali eram decrépitas e muito finas, então levantou e trocou de roupa, jogando uma jaqueta de couro por cima de vestimentas pretas, já que estava frio. Também precisou colocar alguma maquiagem para esconder sua cara de choro, não gostava que soubessem que ela chorava quando estava sozinha, queria que a vissem como alguém forte com um senso de humor duvidável. Então passou apenas uma base e uma maquiagem pesada nos olhos, sem se importar muito com o resto, com seu cabelo ou qualquer coisa parecida. Apenas pegou algumas notas de dinheiro e saiu do quarto, vendo sua colega de quarto na cozinha fazendo café. Ela apenas riu abafado, a pobre garota estudava demais, era uma deslocada nerd que tinha medo até da própria sombra.
— Drogas não fazem? — Madison virou-se para ela, ajustando seus óculos e Morgan apenas riu novamente, girando os olhos e deixando isso de lado.
Saiu pela porta sem se despedir, ao menos ela não reclamava de seus vícios, diferente da primeira colega de quarto que teve, que reclamava de tudo. As ruas estavam frias, havia acabado de chover, ajustou a jaqueta tentando se esquentar, enquanto as luzes dos semáforos e dos carros incomodavam sua visão. Devia usar seus óculos, mas não gostava muito de sentir eles no rosto, apenas usava quando era extremamente necessário. Aquela parte da cidade não era conhecida por ser um bom lugar para se estar, principalmente à noite, qualquer coisa poderia acontecer, era um lugar pobre, miserável e perigoso, com mendigos, prostitutas, drogados e todo tipo de gente que a sociedade considera uma escória. Ela era uma dessas pessoas, estava indo comprar drogas pesadas afinal. Ao menos nos fones de ouvido tocava uma música de post-punk que gostava e diminuía o barulho ao seu redor que era sempre um incômodo. Estava acostumada a caminhar bastante e conhecia bem aquela parte da cidade, então não lhe era estranho. Conhecia cada beco, cada local que as pessoas evitavam, cada balada, cada bar, não que houvesse ido a todos esses lugares, mas conhecia ainda assim, cresceu por ali afinal. Então não foi difícil encontrar o usual local onde comprava suas "coisas" quando precisava, era escuro, um beco mal iluminado e ainda assim algumas pessoas ficavam por ali se drogando ou fazendo sabe-se lá o quê. Daquela vez, entretanto, viu um rosto diferente que nunca tinha visto antes por aquelas bandas, ou qualquer outro lugar. Era até bonito, caminhou até ele e quando chegou perto o suficiente tirou um dos fones para conseguir ouvi-lo, esboçando um sorriso como sempre fazia. Era mais fácil sorrir e parecer ser apenas doida do que mostrar o que guardava no fundo do peito.
Falava isso com um sorriso grande no rosto, apontando com a cabeça para a bolsa que ele carregava, que provavelmente era onde as drogas estavam, ou ele vendia ou era um viciado como ela, não tinha meio termo naquele beco, era reconhecido por essas coisas. Havia uma boate de baixa categoria no final dele de onde saíam luzes neon e uma música alta abafada. Algumas pessoas estavam sentadas na entrada, outras encostadas nas paredes fumando maconha ou usando cocaína, outras se pegando como se o mundo fosse acabar. Era realmente um lugar sórdido e ainda tinha um cheiro desagradável por ser mal cuidado, mas era onde as coisas aconteciam, para ela, ao menos.
Morgan KahnwaldCivilian
Re: [RP] - PROERD
por Jake Martinez Dom Jan 23, 2022 9:36 pm
|
Jake Martinez
O cerco se fechava cada vez mais, os dias passavam e Jake não conseguia um emprego. Tinha sido expulso da loja de fastfood em que trabalhou apenas por um mês por ter brigado com um cliente. O alojamento em que estava não possuía aluguel, mas não oferecia comida de graça.
Passou dias apertado sem ter o que comer. Dando seu jeito de achar comida. Não compartilhava sua situação com ninguém. Embora seu colega de quarto oferece seus lanches, Jake não hesitava em aceitar. Mas sabia que não podia abusar disso.
Um cara da faculdade talvez achou que ele tinha cara de marginal ou algo assim, também conhecia sua fama anterior, então o chamou para falar de um emprego diferente. No começo Jake achou que seria problema se envolver com algo assim. Já tinha problemas demais para lidar, se virasse um traficante e descobrissem como ficaria sua situação?
Pórém o cerco se fechava e nenhuma oportunidade boa aparecia, cansado de não ter sequer o básico decidiu aceitar o seu destino. Se foi o que apareceu e que escolhas tinha? Bom, prometia a si mesmo que saíra depois. Antes de descobrirem.
O cara lhe deu o endereço e o ponto de encontro para pegar o pacote.
— Espera nesse ponto aqui, os clientes vão vir, dê só se eles pagarem, nesse papel tem os preços também. Depois te darei a comissão.
O traficante sorriu e lhe deu um tapinha no rosto antes de ir. Jake escondeu os pacotes na sua mochila e foi para o ponto de venda. Era um lugar bem obscuro. Esperou conforme as instruções, porém olhava para todos os lados, era sua primeira vez. Estava com medo de ser pego por policiais ou algo assim. Sabia como podiam ser esses caras, já esteve em julgamentos antes e não queria passar por isso de novo. Vestiu o capuz do casaco para disfarçar um pouco. Respirou fundo, estava pronto para correr igual louco se visse algum policial.
Entretanto não havia visto nada parecido nesse lugar até então, mas não podia deixar de ficar nervoso. Encostou as costas na parede do beco aguardando quem seria o primeiro comprador da noite. Foi quando viu uma garota se aproximando, não qualquer garota, mas uma que usava maquiagens bem fortes, uma gótica como chamariam. Ficou surpreso por ser uma menina sozinha.
Além disso, ela era bem bonita. Lançou um olhar para o sorriso dela o perguntando se tinha algo novo. Ela parecia estar bem acostumada com isso, enquanto com ele... Seu semblante estava preocupado, hesitou por um segundo antes de responder:
— É... Sou novo aqui. Eu não sei o que já provou, mas...
Deu uma olhada ao redor preocupado, será que podia falar os nomes em voz alta? Melhor evitar como nos filmes.
— Bom, tem a mais comum a verdinha e tem também pó.. Só que esse último está mais caro.
Franziu os lábios dando outra olhada ao redor, enquanto esperava a resposta dela, questionou também:
— Não quer comprar também para seus amigos? Não quis trazer eles? Não tem medo de vir sozinha?
(C) Ross
Passou dias apertado sem ter o que comer. Dando seu jeito de achar comida. Não compartilhava sua situação com ninguém. Embora seu colega de quarto oferece seus lanches, Jake não hesitava em aceitar. Mas sabia que não podia abusar disso.
Um cara da faculdade talvez achou que ele tinha cara de marginal ou algo assim, também conhecia sua fama anterior, então o chamou para falar de um emprego diferente. No começo Jake achou que seria problema se envolver com algo assim. Já tinha problemas demais para lidar, se virasse um traficante e descobrissem como ficaria sua situação?
Pórém o cerco se fechava e nenhuma oportunidade boa aparecia, cansado de não ter sequer o básico decidiu aceitar o seu destino. Se foi o que apareceu e que escolhas tinha? Bom, prometia a si mesmo que saíra depois. Antes de descobrirem.
O cara lhe deu o endereço e o ponto de encontro para pegar o pacote.
— Espera nesse ponto aqui, os clientes vão vir, dê só se eles pagarem, nesse papel tem os preços também. Depois te darei a comissão.
O traficante sorriu e lhe deu um tapinha no rosto antes de ir. Jake escondeu os pacotes na sua mochila e foi para o ponto de venda. Era um lugar bem obscuro. Esperou conforme as instruções, porém olhava para todos os lados, era sua primeira vez. Estava com medo de ser pego por policiais ou algo assim. Sabia como podiam ser esses caras, já esteve em julgamentos antes e não queria passar por isso de novo. Vestiu o capuz do casaco para disfarçar um pouco. Respirou fundo, estava pronto para correr igual louco se visse algum policial.
Entretanto não havia visto nada parecido nesse lugar até então, mas não podia deixar de ficar nervoso. Encostou as costas na parede do beco aguardando quem seria o primeiro comprador da noite. Foi quando viu uma garota se aproximando, não qualquer garota, mas uma que usava maquiagens bem fortes, uma gótica como chamariam. Ficou surpreso por ser uma menina sozinha.
Além disso, ela era bem bonita. Lançou um olhar para o sorriso dela o perguntando se tinha algo novo. Ela parecia estar bem acostumada com isso, enquanto com ele... Seu semblante estava preocupado, hesitou por um segundo antes de responder:
— É... Sou novo aqui. Eu não sei o que já provou, mas...
Deu uma olhada ao redor preocupado, será que podia falar os nomes em voz alta? Melhor evitar como nos filmes.
— Bom, tem a mais comum a verdinha e tem também pó.. Só que esse último está mais caro.
Franziu os lábios dando outra olhada ao redor, enquanto esperava a resposta dela, questionou também:
— Não quer comprar também para seus amigos? Não quis trazer eles? Não tem medo de vir sozinha?
Jake MartinezCivilian
Re: [RP] - PROERD
por Morgan Kahnwald Dom Jan 23, 2022 11:27 pm
PROERD
com jake - frio - downtown - aparência
Franziu o cenho ainda sorrindo, fazendo uma careta engraçada quando ouviu o garoto falar, ele parecia estar com medo ou receio, suas opções também eram fracas. Observando seu rosto direito através das luzes de neon pensou que ele tinha um rosto agradável aos olhos, olhos escuros e gentis, mas assustados. Suspirou antes de responder, dando de ombros e pendendo a cabeça pra o lado rapidamente.
— Cê é novo nessa porra, né? Foi o Fezco que te "contratou"? Ele tem uns bagulhos bons, o que tu falou são coisas que eu usei quando ainda usava fraldas, não tem nada novo aí? Um pó novo, uma pílula, qualquer coisa assim. Eu não acredito que eu sei mais do que tu e tu é quem tá vendendo, cara!
Deu uma risada alta, tirando o outro fone desta vez para dar total atenção ao rapaz. Ele olhava ao redor com o capuz como se tivesse medo de ser pego ou algo do tipo, provavelmente era seu primeiro dia fazendo aquilo, o que achava engraçado. Colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha e apenas manteve o sorriso, não rindo dele mais. Quando o ouviu questionar sobre ter ido sozinha e não querer comprar para seus amigos, seu semblante se fechou um pouco e ela abaixou os olhos por alguns segundos, dando de ombros e voltando a sorrir novamente em seguida. Não podia fraquejar, era o que dizia à si mesma.
— Se tu souber onde se encontra amigos, cê me fala. Eu não tenho amigos não, cara. Só os caras da banda e uma galera conhecida dos rolês por aí, mas não são amigos. Sempre venho sozinha, não tenho medo, conheço essas bandas.
Então Morgan puxou algo da calça, um canivete bem grande, expondo a lâmina com um sorriso brincalhão no rosto.
— E eu sempre ando com isso aqui quando saio de casa.
Então guardou o canivete de volta e suspirou, já ficando impaciente.
— Tu tá tentando vender e nem sabe vender, me dá essa bolsa aí ou vê o que tem, sei lá, eu vou saber o que é. Ele não disse se tinha algo novo? Sempre tem algo novo.
Deu uma risada alta, tirando o outro fone desta vez para dar total atenção ao rapaz. Ele olhava ao redor com o capuz como se tivesse medo de ser pego ou algo do tipo, provavelmente era seu primeiro dia fazendo aquilo, o que achava engraçado. Colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha e apenas manteve o sorriso, não rindo dele mais. Quando o ouviu questionar sobre ter ido sozinha e não querer comprar para seus amigos, seu semblante se fechou um pouco e ela abaixou os olhos por alguns segundos, dando de ombros e voltando a sorrir novamente em seguida. Não podia fraquejar, era o que dizia à si mesma.
Então Morgan puxou algo da calça, um canivete bem grande, expondo a lâmina com um sorriso brincalhão no rosto.
Então guardou o canivete de volta e suspirou, já ficando impaciente.
Morgan KahnwaldCivilian
Re: [RP] - PROERD
por Jake Martinez Dom Jan 23, 2022 11:27 pm
|
Jake Martinez
Jake arregalou os olhos quando a garota mencionou o nome de Fezco, ou melhor, o apelido dele. Não sabia se estava surpreso por ela conhecer bastante do esquema ou por ela conhecer tanto de drogas assim. Só conhecia as coisas mais básicas mesmo sua mãe tendo vício em cocaína.
A observou quando sorria e colocava a mecha do cabelo para trás da orelha. Porém algo fez o sorriso dela sumir. O assunto de amigos. Bom, ele não sabia também onde se encontrava amigos. Arregalou os olhos novamente quando a viu tirar um canivete da calça. Sorriu meio nervoso e comentou:
— É, você pensou em tudo...
Achava surpreendente o quanto ela era acostumada com isso. Seria já uma viciada? Provavelmente sim. Voltou a dar uma olhada ao redor quando sua cliente começou a perder a paciência. Segurou a mochila com mais firmeza com a menção dela de passar a bolsa para ver o que tinha dentro.
— Calma, calma — Respondeu —Cê acha que é assim e que pode sair vendo o que tem dentro?!
Até porque se ele perdesse isso como iria pagar? Franziu os lábios e continuou:
— Ele não me falou de nada novo. Vai ver ele não conseguiu algo melhor hoje. Mas.... Tem um papel com preços.
Pego o papel amassado do bolso e mostrou para ela, mas não a entregou na mão. Enquanto ela olhava chegou outro cliente, um todo tatuado e de cabeça raspada. Ele aproximou e já exigia o que queria:
— Oh, você é o cara novo? Hoje vai ser nove.
— Nove o que? — Indagou Jake — Cara, eu não conheço vocês, segundo que ela tá na frente, espera a sua vez.
O cara tatuado empurrou Jake contra a parede e mostrou um canivete para ele:
— Para mim você sempre vende primeiro, não sabia, mas agora sabe. Não te contaram o que aconteceu com o outro? Passa logo as nove pedra, é crack seu merda. Não esquece.
Jake suspirou aborrecido e receoso. Não podia ter problemas no primeiro dia, mas esse cara era um idiota. Tá que não se podia esperar tanto de quem vai comprar drogas. Enfiou a mão dentro da mochila procurando pelas "pedras" enquanto perguntava:
— Deve saber o preço...
— Vou pagar amanhã — Respondeu o tatuado.
Jake suspirou ainda mais fundo, seria que tudo isso para ele nem ter dinheiro? Então reclamou:
— Ele foi bem claro, não posso vender para quem não tá com dinheiro.
Olhou para a gótica tentando continuar seu trabalho desonesto:
— Você pelo menos tem com o que pagar, certo? Já escolheu?
(C) Ross
A observou quando sorria e colocava a mecha do cabelo para trás da orelha. Porém algo fez o sorriso dela sumir. O assunto de amigos. Bom, ele não sabia também onde se encontrava amigos. Arregalou os olhos novamente quando a viu tirar um canivete da calça. Sorriu meio nervoso e comentou:
— É, você pensou em tudo...
Achava surpreendente o quanto ela era acostumada com isso. Seria já uma viciada? Provavelmente sim. Voltou a dar uma olhada ao redor quando sua cliente começou a perder a paciência. Segurou a mochila com mais firmeza com a menção dela de passar a bolsa para ver o que tinha dentro.
— Calma, calma — Respondeu —Cê acha que é assim e que pode sair vendo o que tem dentro?!
Até porque se ele perdesse isso como iria pagar? Franziu os lábios e continuou:
— Ele não me falou de nada novo. Vai ver ele não conseguiu algo melhor hoje. Mas.... Tem um papel com preços.
Pego o papel amassado do bolso e mostrou para ela, mas não a entregou na mão. Enquanto ela olhava chegou outro cliente, um todo tatuado e de cabeça raspada. Ele aproximou e já exigia o que queria:
— Oh, você é o cara novo? Hoje vai ser nove.
— Nove o que? — Indagou Jake — Cara, eu não conheço vocês, segundo que ela tá na frente, espera a sua vez.
O cara tatuado empurrou Jake contra a parede e mostrou um canivete para ele:
— Para mim você sempre vende primeiro, não sabia, mas agora sabe. Não te contaram o que aconteceu com o outro? Passa logo as nove pedra, é crack seu merda. Não esquece.
Jake suspirou aborrecido e receoso. Não podia ter problemas no primeiro dia, mas esse cara era um idiota. Tá que não se podia esperar tanto de quem vai comprar drogas. Enfiou a mão dentro da mochila procurando pelas "pedras" enquanto perguntava:
— Deve saber o preço...
— Vou pagar amanhã — Respondeu o tatuado.
Jake suspirou ainda mais fundo, seria que tudo isso para ele nem ter dinheiro? Então reclamou:
— Ele foi bem claro, não posso vender para quem não tá com dinheiro.
Olhou para a gótica tentando continuar seu trabalho desonesto:
— Você pelo menos tem com o que pagar, certo? Já escolheu?
Jake MartinezCivilian
Re: [RP] - PROERD
por Morgan Kahnwald Dom Jan 23, 2022 11:52 pm
PROERD
com jake - frio - downtown - aparência
Morgan já estava impaciente, cruzou os braços esperando. Realmente não fazia sentido olhar a bolsa, o que iria garantir que ela não iria roubá-lo? Mas estranhou não ter nada novo, então quando ele mostrou o papel, começou a olhar, procurando nomes novos ou talvez o mesmo de antes. Mas enquanto estava escolhendo o que ia levar, um homem apareceu. Já havia o visto por aí em algum lugar, ele não era estranho, mas não o conhecia realmente.
Ergueu as sobrancelhas quando ele empurrou o rapaz para a parede e começou a exigir crack, ao ouvir aquela palavra começou a rir. Era só um crackudo estressadinho, coçou a nuca esperando aquela cena terminar para ela poder comprar suas coisas, mas era um pouco impossível apressar a situação. Apenas observou, mas o homem puxando o canivete a deixou nervosa, então tentou falar alguma coisa.
— Ei, bro, calma aí. Cê vai ter seu negócio, só guarda esse canivete, tu sabe como as coisas são, eu cheguei primeiro, eu compro primeiro e aliás, eu tenho com o que pagar, diferente de você.
Bom, ao menos tentou calibrar a situação, mas acabou sendo rude demais. Suspirou levando a mão até a testa.
— Eu vou querer skank, fentanil e LSD.
Era algumas das quais gostava, mas parecia que o garoto estava ocupado demais com o crackudo para ouvi-la. Tirou o dinheiro do bolso e o entregou, sabia o quanto era, talvez tenha dado a quantidade certa.
— E o Fezco não gosta quando tu não paga antes de pegar o bagulho. Cê faz isso cê se fode.
Com a outra mão puxou seu canivete também, expondo a lâmina e deixando na mão que não segurava o dinheiro. Se aquele homem fosse fazer alguma coisa, qualquer coisa, estava pronta para reagir, aqueles lugares não eram seguros.
— Tu vai encontrar muitos assim, metanfetamina, crack, injetáveis... A galera fica desse jeito aí. Eu reconheço que fico muito brisada, mas tem drogas piores do que outras. Sei lá se tu já usou alguma ou não, enfim...
Deu de ombros, suspirando pesadamente enquanto entregava o dinheiro.
Ergueu as sobrancelhas quando ele empurrou o rapaz para a parede e começou a exigir crack, ao ouvir aquela palavra começou a rir. Era só um crackudo estressadinho, coçou a nuca esperando aquela cena terminar para ela poder comprar suas coisas, mas era um pouco impossível apressar a situação. Apenas observou, mas o homem puxando o canivete a deixou nervosa, então tentou falar alguma coisa.
Bom, ao menos tentou calibrar a situação, mas acabou sendo rude demais. Suspirou levando a mão até a testa.
Era algumas das quais gostava, mas parecia que o garoto estava ocupado demais com o crackudo para ouvi-la. Tirou o dinheiro do bolso e o entregou, sabia o quanto era, talvez tenha dado a quantidade certa.
Com a outra mão puxou seu canivete também, expondo a lâmina e deixando na mão que não segurava o dinheiro. Se aquele homem fosse fazer alguma coisa, qualquer coisa, estava pronta para reagir, aqueles lugares não eram seguros.
Deu de ombros, suspirando pesadamente enquanto entregava o dinheiro.
Morgan KahnwaldCivilian
Página 1 de 3 • 1, 2, 3
Montgueux :: City lights :: Downtown
Página 1 de 3
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos|
|
|