[RP FECHADA] You?!

Depois de terminar sua curta parada para o café, Belle melhor amiga de Olívia foi a deixar no trabalho, era perigoso a ruiva ir sozinha apê segundo a morena.

- Você é tão exagerada. - A ruiva disse revirando os olhos, depois de falar mais um pouco sobre a vida alheia, ela prometeu qualquer dia ir visitar, além de ligar para Alec, irmão mais velho de Izabelle e seu irmão mais velho não biológico.

Izabelle havia insistido em ir deixá-la, a morena ainda se preocupava com seu assalto anterior a alguns meses atrás, havia lê rendido um olho roxo, como lábio ferido, além de uma sobrancelha cortada, como alguns costelas machucadas e alguns roxos pelo corpo, mas além de ter decidido fazer aulas de defesa pessoal, Olívia havia decidido não deixar isso a abalar, ela não iria deixar de fazer coisas que gosta por isso, era algo que qualquer um estava sujeito.

O bastardo não havia tentado apenas roubá-la, como passar a mão sobre ela, isso que a fez reagir, ela não iria, ela realmente não iria, bens materiais podem ser conseguidos depois, sua vida não. Mais ela não deixaria um bastardo qualquer passar a mão nela, sem reagir, ela preferia morrer a isso.

Mais essa foi uma das coisas que apenas a polícia e o policial que a salvou sabiam, sua família não sabia de todos os fatos, eles não precisavam se preocupar ainda mais com um possível trauma, ou alguma coisa parecida, além de que eles provavelmente tentariam a persuadir a parar de trabalhar de meio período no abrigo/clínica.

Outra coisa que ela não havia comentado foi sobre o policial que a salvou, suas irmãs e melhor amiga, nunca a deixaria ouvir o fim disso, ele havia mexido com ela, de uma forma que não achou possível. Mais era idiotice, improvável deveria ser apenas um daqueles famosos casos Lois Lane, o cara te salva e você acaba em uma paixão platônica por ele. Mesmo que ela não fosse Lois Lane, ela odiava Lois Lane. Apesar que o Clark/Superman… não era nada mal, nem Tyler Hoechlin ou Henry Cavill…

Ela estava tentando empurrar o policial Jones o mais fundo possível em sua mente.

- Você não deveria ter trazido essa bolsa. - Belle disse com os olhos na estrada, enquanto virava uma rua.

- Izabelle eu já tenho uma irmã mais velha que quer ser minha mãe! Obrigada pela preocupação mas não vou deixar isso controlar minha vida! Além de que como toda pessoa normal, que anda com bolsa é porque preciso. Minha farda precisa ser limpa e trocada, além de uma muda de roupa extra, você não sabe quanta bagunça filhotes podem fazer? - Olívia sorriu no final, ela amava quando tinha que lidar com filhotes, e Izabelle sabia muito bem como era, mais no fundo ela apenas queria mudar de assunto.

Ela ficava em estado pior, por trabalhar com animais marinhos principalmente, era difícil não se molhar.

- Tome cuidado okay? Aqui é perigoso, pegue um táxi, ou veja se alguém está disponível. - A morena pediu mais como uma ordem.

- Okay honey, prometo não ir sozinha. Agora até mais. Amo você. - Ambas trocaram um selinho e Olívia abriu a porta.

Era apenas brincadeira entre ambas, que se tornou um cumprimento e adeus, nada de mais. A pequena ruiva pulou do jipp de sua amiga, a única diferença entre o dela era que o seu era verde e o de sua amiga vermelho.

- Também te amo praga, veja se consegue um tempo para ir lá em casa, conhecer Alex e sua melhor amiga, ela é um amor, você irá adorá-la. - Belle disse com um sorriso.

- Okay, mais estou mas para Merida ou Ariel… Apesar que Ariel nem tanto, não trocaria minha família por macho. - Respondeu a ruiva com um sorriso enquanto amarrava seus cabelos ondulados em um rabo de cavalo.


- Okay Merida! - A morena saiu rindo.

Ela abriu a porta da clínica dando de cara com a esposa de seu chefe, coisa incomum, não que ela não fosse lá, mais a mulher mais velha geralmente não gostava de ficar no balcão e lidar com o público.

- Senhora Bennet? - Olívia chamou com uma expressão confusa em seu rosto, abrindo a abertura do balcão ela passou para o outro lado, cumprimentando o cliente e acariciando o cachorro, aquele era Toby, ela lembrava que ele tinha vacina marcada para hoje.

- Olá querida, você pode ir se trocar, Henry está vendo o nosso novo hóspede. - A mulher mais velha disse, beijando sua bochecha.

A ruiva acenou e respirou mais aliviada, o senhor Henry Bennet era um homem idoso já, como sua esposa, seu coração os havia dado um susto a algumas semanas atrás.

Entrando no vestiário de funcionários a ruiva higienizou suas mãos antes de começar a se trocar rapidamente, a clínica não era tão grande quanto os Bennet desejavam, mais era uma das melhores da cidade, com a maioria dos tratamentos gratuitos, e vivia com as doações recebidas.

Puxando a blusa vermelha sobre a cabeça, e tirando a calça, ela logo vestiu seu uniforme azul claro, guardando tudo dentro de seu armário com sua bolsa em seguida, o celular no silencioso em seu bolso, usado apenas em emergências.

Ao abrir a porta um pequeno vulto caramelo voou para suas pernas começando a pular, ela sorriu se agachando, ignorando a voz brava da dona de Toby, ela realmente não se importava.

- Oi menino bonito… - Ela murmurou pegando o pequeno cão sem raça nos braços e coçando atrás de sua orelha.

- Agora está explicado o motivo de ele gostar tanto de você. - A dona disse rindo, e pegando seu filhote de volta.

Olivia apenas sorriu, pessoas ainda não era seu forte, animais era mas fácil de lidar, além de que não havia muito o que responder.

- Amor você pode vir me dá uma mãozinha? Acho que terei de seda esse menino. - A voz do senhor Bennet surgiu do rádio no balcão, se dirigindo obviamente a sua esposa, ele não sabia de sua chegada.

- Posso ir se quiser senhora Bennet… - A ruiva sugeriu, a outra mulher concordou com um sorriso acenando com a cabeça.

Donna Bennet sabia que poderia deixar até a clínica inteira nas mãos de Olívia Rosemary Hitchcock que tudo estaria em perfeito estado, se não melhor quando eles voltassem.

Olívia foi higienizar suas mãos novamente antes de entrar e saber o que a esperava.



…


Mesmo após alguns horas, Olívia ainda estava chateada. Um dono havia apenas abandonado seu cão no meio da rua, a ajuda que o senhor Bennet queria era com um Pastor Alemão, que estava ferido, uma pata quebrada, mas eles precisariam de raio X, mais o cachorro estava com medo e agitado, o senhor Bennet havia dado medicação para dor, não querendo seda-lo completamente antes da provavelmente cirurgia.

Ela fez o que podia para acalmá-lo, cantando para ele, era seu dom secreto, apenas sua família, e seu chefe sabiam, a música funcionou, ele estava com medo ainda, ela podia lembrar do medo em seus olhinhos castanhos, o que a deixava ainda mais furiosa, como alguém podia machucar alguém tão inocente? Que só estava aqui para dar amor e carinho incondicional? Não importa sua cor, sexualidade, etnia nada, absolutamente nada, os animais apenas te amam, até mesmo gatos, se eles realmente gostam de você, ninguém além dele irá tocar em você.

E aquele menino, havia se machucado ao correr atrás do carro do dono bastardo, que ela realmente deseja que ele tenha batido, não morra, mais que tenha um grande prejuízo, que é apenas assim que esse tipo de pessoa hoje em dia percebem algo.

Ela estava voltando para o balcão depois de uma outra checagem ao cachorro, seus chefes haviam saído, o filho deles assumiria antes de seu turno acabar, por enquanto estava ela e alguns outros auxiliares, como voluntários que estavam na parte do canil.

O sino da porta tocou a fazendo erguer os olhos, seus olhos castanhos avelã se arregalaram de surpresa.