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Mensagem por Darnell Martinelli Qua Set 25, 2019 3:45 am


A Praia.
Darnell Martinelli
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Mensagem por Darnell Martinelli Qua Set 25, 2019 3:46 am



Spuma e nuove amicizie.
– ...Você não vai! – Tais palavra soaram como facas afiadas vindo em minha direção, senti a raiva começar da garganta subir até os olhos, deixando-me frágil, debulhando alguns fios de lágrimas teimosas; a expressão esbolçada em minha face era de puro aborrecimento, enquanto o mesmo cândido olhos azuis friamente censurava aquele ingênuo pedido de aproveitar metade de um dia com os  "meninos do surf"  — eram uma tríada composto por um estudante de intercâmbista, um universitário e o meu Junior do trabalho, que também estudara comigo em classes e séries diferentes —, o homem de cabelos escuros, também conhecido como meu pai, não havia gostado muito da idéia, ao menos, era o que a sua postura ereta, perplexo me dizia. Em uma de suas mãos grandes ele premia seu creme de barbear, na outra, a máquina de barbear, estávamos no meio da sala de estar: móveis em pallet, desde sofá, à centro de mesa, posicionados de frente para o estante industrial, com a imagem de uma mulher sorridente dentro do porta retrato oval, a mesma estivera observando-nos discutir; Engoli em seco tentando encurtar o espaço que nós dividira, mas o mesmo recuara desnorteado, palavreando em italiano de voz rouca.
Mas, papai... A maioria das minhas colegas vão estar na praia hoje... – Retruquei tentando não alterar a voz para o mesmo.
– Você não é suas colegas! Não, é NÃO! – bramou com grosseria, em seu leve sotaque – ... ragazza testarda! – A sua figura máscula retornara ao cômodo onde ficara um dos banheiros trancando-se dentro da porta marrom; o mesmo começara a se barbear, deduzi, porquê ignorava meus chamados, assim deu as costas para mim. As lágrimas suplicante não obtiveram sucesso, pensei para logo criar um plano de escape na cabeça.

Telefonei para meu Junior Cameron Gauthier, virando-me para descer os degraus do sótão, buscando a minha prancha, arrastei um pequeno banco de pallet que se fazia presente, subira por ele e alcancei, peguei-a sem fazer barulho. Deixei tudo como estava antes e subi novamente, com rápida cruzei a porta do meu quarto, traquei-a por dento e liguei o notebook, deixando na página do youtube, vários videos iriam abrir por um longo tempo. Coloquei minha roupa de borracha para mergulho, deslizei a vidragem da janela, para que a minha prancha pudesse passar, caindo em cima dos arbustos no Jardim, em seguida passei pela parte de trás, sem que meu pai sequer notasse. Tinha cinco horas para me divertir. Nunca havia lhe desobedecido, por essa razão senti uma sensação ruim no peito, dei de ombro uma vez, porquê não tinha visto problema algum, em ter um dia na praia.
Confirmei encontrar-me com os meninos na esquina da casa e fomos a praia no carro de um deles. Era um carro retrô conversível, tinha conforto e era bonito. A viagem fora agradável com os vento flutuando meus cabelos ao som de Bob Marley e The Wailers, Easy Skanking.

O estrondo do motor do carro se desmanchou contra o sibilo dos ventos fortes, assim que fora estacionado. Nos Farnshall Shores aquele dia estara quente e ensolarado diferente de dias comuns, onde as nuvens cinzas escondem o sol. Grupos diferentes dividiam-se em partes diferentes aproveitando as férias de verão, de um lado alguns surfistas admiravam a inclinação suave das ondas, onde banhistas mergulhavam, ou abandonavam-na; noutro os que jogavam vôlei, ou se bronzeavam; na calçada beira-mar, uns andavam de patins.
Procurei com os olhos as melhores ondas naquele lugar.
– Você sabe que vai acabar se metendo em encrenca, não? – Cameron perguntara olhando para mim, oferecerendo o braço para que eu saísse do carro.
– Vai ficar tudo bem, é apenas uma onda. Ele nem irá notar que eu saí, normalmente ele não vai até meu quarto. E enquanto ele pensar que estou chateada por não ter me deixado sair, ficará bem longe. – Carreguei minha prancha comigo; Deparei-me com as areias brancas e sutilmente macias, a brisa suave que vinha do alto mar me dera às boas vindas.
– Se você diz, espero que esteja certa sobre isso. – Ele explicou-me fazendo uma expressão de tanto faz.
– Então, vamos às ondas! – Todos gritamos em sincronismo, correndo para o mar.

[...] Estava sentada em cima da minha prancha, com um dos braços protegendo meu campo de visão da luz cegante do sol, o mar era formoso, as ondas viam e se desfaziam perto da margem, naquele vai e vem de pequenas ondas, acabei recordando da discussão que tivera mais cedo, talvez fosse culpa.

Após terminar de lavar os pratos ao som do cantor Elvis Presley, passei um pano de copa para enxugar o balcão da pia de mármore e lhe dobrei de volta para o penduricalhos. Aquela manhã eu ainda estava de pijamas, deixei escapar um sorriso divertido para o homem forte de avental que varrera a sala, este era meu pai. Normalmente éramos uma dupla, quando o assunto se tratava "em arrumar a casa".

Aparentemente, Sr. Andrew havera me dado o dia de folga, meu pai requisitou que arrumassemos a casa, e que depois lhe ajudasse com alguns assuntos de seu trabalho. Ele trabalhava em casa, em seu escritório para ser mais exata, mas tinha vezes que recorria ao conforto das nossas poltronas da sala de estar.
– "Já estou terminando aqui, Nell!"– A voz grave do mesmo declarou num tom alto. Olhara subitamente para meu smartphone vibrando em cima do centro de sala, estava no silencioso, por está razão não saira música alguma; o alcancei rápido de mais, ao girar à tela sobre a mão, notei que haviam sete ligações perdidas, e três mensagens de um número desconhecido. Pela forma de escrita o nome da pessoa me viera a mente. A mensagem dizia: "Eaêh. Olha, uns manos estão indo à praia pegar umas onda, você quer participar do rolê? O chefe me deu folga hoje também."
Revirei o rosto para explicar ao homem que agora se posicionava do meu lado, me olhando com curiosidade.
– "Papai, uns amigos me chamaram para sair, quando eu chegar eu te ajudo com aquela coisa." – Disse.
Ele fitara-me agora diretamente nos olhos enquanto um suspiro pesado saira entre seus lábios, então ele indagou com desdém logo em seguida: – "Não tínhamos combinado algo essa manhã e a tarde também?"
– "Sim, e eu estou dizendo que podemos fazer quando eu voltar..." – Declarei contrariada.
– "Darnell, si sta rompendo um acordo comigo, bambina?" – Condenou impaciente, lançando-me um olhar frio, tomado por um rubor na face.
– "Claro que não, qual é o seu problema agora?" – Retruquei. – "Eu não vou passar o dia todo, eu só vou surfar com uns meninos!"
– "Sair... surfar com uns meninos?" – Repetiu secamente, arqueado uma das sobrancelhas.
– "Eu só vou surfar... Onde? Qual o problema nisso?" – Comprimi os lábios até formar um alinhamento fino. – "Está tratando isso como algo problemático... Isso é uma coisa desnecessária, sabe?"
– "... non lo farai!" – Murmurou entredentes.
Continuei: – "papà, isso é sério? Está me impedindo de sair, simplesmente porque não consegue esperar?"
– "Se não irá me ajudar tudo bem, mas você também não vai sair de casa." – Respondeu rapidamente, caminhando até o armário de limpeza, e deixando a vassoura e a pá, pendurados nele.
– "Me fala que isso é brincadeira?" – Perguntei, mas o mesmo esquivou-se do meu olhar, indo diretamente para o banheiro e buscando umas coisas por lá. – "Desde quando passou a regular meus horários?" – Franzi o cenho interessada pensando em qual seria sua resposta.
– "Agora! Comecei agora." – Falou amargamente. Naquele momento, mal conseguira acreditar no que estara ouvindo.
– "Eu sinto muito, mas o senhor não pode fazer isso!" – Protestei furiosamente desta vez.
– "Posso, e estou! Você não vai!".



Escutar a voz de Cameron me desprendeu daquelas lembranças, chamando-me ao manear das mãos, o mesmo me convidara para que fôssemos comer algo na calçada, ou tomar um pouco d'água.
– Por quê está gritando? – Disse num tom alto, sorrindo-lhe. Me deitei sobre a tábua, deixando-me guiar pelas ondas, apenas impulsionando com os pés e braços.
Assim que meus pés tocaram o raso, desci da prancha e corri para à areia novamente, a mesma prendia-se aos pingos de água que deslizavam pelo meu corpo, saímos da água em bando, mas alguns ficaram para trás. Cameron era o mais próximo de mim, conversamos até chegar na calçada, falavamos sobre fazer uma competição depois; minha prancha estara debaixo do meu braço direito, a carreguei com um pouco de dificuldade, pois ainda me sentia meio exausta, minha energia havia sido drenada pela marizía.

Notei que Cameron citou várias vezes coisas sobre minha prancha, contei-lhe que tinha levado meses para que ela chegasse até mim, fora importada e era um raridade. Levei os dedos aos lábios mandando um beijo para o nada, pensando o quão linda ela era.
– Com essa belezinha, eu vou ganhar certamente, fica esper... – O som oco da prancha caindo no chão; fora o impacto de algo sendo lançado sobre meus braço e ricocheteando para o chão. Perdi o equilibrio do meu corpo, que acarretou o meu apático desleixo ao soltar a prancha, em reflexo me esforcei para não terminar no chão, como aconteceu com a pessoa a minha frente. Desta vez sólida, com os pés firmes no piso, pousei os olhos para onde se encontrara a pessoa que continuara sentada na calçada de concreto; esta despertou uma curiosidade impensada em mim. Pudera-se ver que a mesma sentia-se desconfortável, possivelmente machucada.
– ehi tu... è stai bene...? Você se machucou muito? – Indaguei, arregalando os olhos âmbar enquanto observava a jovem embaraçada no chão.
Em seus líquidos olhos esmeraldino sob os cílios negros surgira um brilho intensivo, cujo este, me despertou uma leve insegurança; nem conseguira imaginar o porquê, ou do que se tratava, mas talvez, por esta razão me vira tensa, maneei a cabeça afastando tal sentimento, enquanto estendia uma das mãos para a mesma, esforçando-me para me portar normalmente, durante o momento em que moreno ao meu lado pegara a minha prancha do chão, sem dizer nada a respeito. Cameron havia situado-se antes para ajudá-la, mas meu corpo estava antecipado, a mesma havia colidido comigo, e se encontrara na minha frente, seria mais fácil para mim, do que para ele.
A garota possuía cabelos longos até os ombros com a tonalidade escura, sua pele era bastante branca de face rosada. Neste momento senti a timidez tocar meu rosto, que avermelhou-se ao encarar os traços perfeitos dos lábios coral neon da mesma.

Por um estalidar, voltara a vista dirigindo-a para os dedos pálidos longos com unhas decoradas, que posicionarem-se para agarrar a mão feminil de cor morena que lhe prestara, esta era minha. Enquanto, erguia-se cativa, retraída, arrumando as rodinhas, agora em pé. Notei que em sua altura tinha menor tamanho comparada a mim, seu olhar me dera leves arrepios enquato ambos estivera de encontro aos meus; seu olhar fechado, me fizera estremecer quando vieram de encontro aos meus; constatei que não saira, ou entrara o ar, não respirava, instintivamente prendi a respiração, como uma tola; um pouco depois sentira o coração disparar forte dentro do peito, certamente era estranho e pensei que ele acabaria parando, tendo á sensação da temperatura daquela mão sobre a minha, para afirmar que era real. Essa garota é a coisa mais linda que já vi, pensei.

Pior que não tinha a resposta para aquela química estranha que sentira, nunca havera perdido o meu impassível controle interno daquela maneira, revirei os olhos para longe, sentindo as bochechas e orelhas em brasa.
Meus olhos mostraram-lhe surpresa ao ouvir o seu tom de voz contralto à primeira troca de palavras que tivemos.

Esse é meu post de número 02. O tempo está morno, praia nos Farnshall Shorese, estou usando roupa mergulho, falando com Evelyn. tagged: #S2 ♧ Mês Julho

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