[RP] And I've smoked something that gonna knock me out
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[RP] And I've smoked something that gonna knock me out
por Morgan Kahnwald Sex Mar 04, 2022 4:23 pm
And I've smoked something that gonna knock me out
and feel dead inside
com jake
localização área residencial
localização área residencial
Foi difícil encontrar um local para eles se acomodarem, principalmente um que coubesse no bolso e principalmente levando em consideração a despesa que teriam logo depois que o bebê nascesse. Era um lugar simples, mas Morgan fez questão de decorar do jeito dela, com móveis antigos e um toque gótico aqui e acolá. Jake parecia mais empenhado em trazer dinheiro à casa do que a decoração em si e a garota passou um certo período no hospital para ajudar com suas crises de abstinência, que eram horríveis. Exatamente tempo suficiente para sua barriga começar a crescer, nos exames o bebê estava saudável, o que era um alívio, mas a mente de Morgan não parava de pensar em como fugir de sua própria realidade sem ser com drogas. Por algum momento, você não existe, nada importa e em seu estado mental, ela precisava disto.
Se recuperou bem da abstinência, embora suas mãos ainda tremessem um pouco e sua aparência não fosse das melhores, também não podia mais pintar o cabelo por conta da gravidez, então a raiz castanho claro se destacava, formando um degradê, mas ainda assim, cortava as madeixas, pois preferia o cabelo bagunçado e curto. Numa noite, Jake estava trabalhando, faziam apenas alguns dias desde que havia saído do hospital em que ficou internada por bastante tempo até terem certeza de que estava tudo bem com ela e o feto, mas Morgan era uma boa mentirosa, fez todos acreditarem que iria parar por ali, enquanto tudo o que pensava era na próxima pílula que iria tomar. Seu vício não havia ido embora, ainda era algo constante em sua cabeça, algo que a fazia não ser ela mesma.
É assim que a mente de um viciado funciona, a pessoa usa qualquer meio para conseguir somente aqueles dez segundos de paz.
E Morgan fez isso.
Enquanto Jake trabalhava, se matando em um emprego exaustivo, faculdade e provendo coisas para casa, Morgan saiu, trancando a porta e indo direto até o ponto onde eles se conheceram, era fim de tarde, já anoitecia, então teria pouca movimentação. Usava roupas largas para não verem sua barriga e o novo traficante não hesitou em lhe vender o que ela queria. Preciso dizer que ela quase foi expulsa do estágio por conta disto? Pegou um metrô de volta, com as drogas na jaqueta e foi praticamente correndo para casa, esbarrando em outras pessoas no processo.
Assim que chegou, tirou a jaqueta, pegou um saquinho plástico e esmagou os comprimidos, inalando tudo de uma vez. Seu mundo ficou quieto, parecia haver paz finalmente, nada mais importava. E então voltou, mas ela precisava sentir aquilo novamente, então ingeriu quase tudo de uma única vez, havia acabado de usar parte do dinheiro do quarto do bebê para aquilo, mas precisava. Respirou fundo, inalou o ar, depois de alguns minutos seu organismo começou a processar, mas algo estava errado, algo estava muito errado e antes que pudesse fazer qualquer coisa sobre isto, Morgan caiu ao chão, numa overdose. No quarto onde dividia momentos carinhosos e íntimos com Jake, sonhando com um futuro bom, onde ela não morreria assim. Tinha certeza que iria morrer ali, mas de repente não tinha consciência de onde estava, quem era ou o que acontecia, só que não conseguia se mover e algo saía de sua boca.
Se recuperou bem da abstinência, embora suas mãos ainda tremessem um pouco e sua aparência não fosse das melhores, também não podia mais pintar o cabelo por conta da gravidez, então a raiz castanho claro se destacava, formando um degradê, mas ainda assim, cortava as madeixas, pois preferia o cabelo bagunçado e curto. Numa noite, Jake estava trabalhando, faziam apenas alguns dias desde que havia saído do hospital em que ficou internada por bastante tempo até terem certeza de que estava tudo bem com ela e o feto, mas Morgan era uma boa mentirosa, fez todos acreditarem que iria parar por ali, enquanto tudo o que pensava era na próxima pílula que iria tomar. Seu vício não havia ido embora, ainda era algo constante em sua cabeça, algo que a fazia não ser ela mesma.
É assim que a mente de um viciado funciona, a pessoa usa qualquer meio para conseguir somente aqueles dez segundos de paz.
E Morgan fez isso.
Enquanto Jake trabalhava, se matando em um emprego exaustivo, faculdade e provendo coisas para casa, Morgan saiu, trancando a porta e indo direto até o ponto onde eles se conheceram, era fim de tarde, já anoitecia, então teria pouca movimentação. Usava roupas largas para não verem sua barriga e o novo traficante não hesitou em lhe vender o que ela queria. Preciso dizer que ela quase foi expulsa do estágio por conta disto? Pegou um metrô de volta, com as drogas na jaqueta e foi praticamente correndo para casa, esbarrando em outras pessoas no processo.
Assim que chegou, tirou a jaqueta, pegou um saquinho plástico e esmagou os comprimidos, inalando tudo de uma vez. Seu mundo ficou quieto, parecia haver paz finalmente, nada mais importava. E então voltou, mas ela precisava sentir aquilo novamente, então ingeriu quase tudo de uma única vez, havia acabado de usar parte do dinheiro do quarto do bebê para aquilo, mas precisava. Respirou fundo, inalou o ar, depois de alguns minutos seu organismo começou a processar, mas algo estava errado, algo estava muito errado e antes que pudesse fazer qualquer coisa sobre isto, Morgan caiu ao chão, numa overdose. No quarto onde dividia momentos carinhosos e íntimos com Jake, sonhando com um futuro bom, onde ela não morreria assim. Tinha certeza que iria morrer ali, mas de repente não tinha consciência de onde estava, quem era ou o que acontecia, só que não conseguia se mover e algo saía de sua boca.
Morgan KahnwaldCivilian
Re: [RP] And I've smoked something that gonna knock me out
por Jake Martinez Sex Mar 04, 2022 5:21 pm
|
Jake Martinez
Apesar dos problemas, Jake achava que até que estavam se saindo bem. Conseguiu um emprego de garçom, só que era muitas horas por dia. Trabalhava bastante e tomava cuidado para não ser demitido. Dessa vez não era só sua vida em jogo, mas a do seu bebê. Uma criança. Ainda era surreal pensar nisso, entretanto já sentia afeto. Algumas vezes conseguia ficar feliz quando pensava que talvez pudesse ter um lar saudável enfim como via os colegas terem. A parte assustadora era que esse lar dependia de sua responsabilidade. De dar conta de tudo.
Passou a vida com inveja das outras crianças, elas sempre pareciam tão felizes com seus pais carinhosos. Comentavam de viagens, brinquedos e saídas com os pais. Enquanto tinha medo de ir para casa, vivia com o medo constante de um dia sua mãe morrer por causa do seu pai, um peso grande demais para uma criança. Fora sua casa que parecia um caos de tão desarrumada. Agora enfim poderia sonhar com uma família.
Morgan possuía seu jeito próprio de decorar, Jake não ligava, ela era a mulher e isso parecia coisa dela. Então a deixava livre para escolher o que quisesse, até porque ele não tinha gosto por decorações. Fariam as coisas do jeito deles, era a vida deles, suas regras.
Os dois eram sua motivação para trabalhar e tentava dar conta da faculdade, quem sabe abriria oportunidades para ele quando terminasse. Podia ter uma vida simples, mas boa, uma família humilde, mas bem cuidada. Protegeria esses dois de qualquer coisa.
Nessa noite conseguiu furtar alguns bolinhos de atum do restaurante, iam jogar fora porque o cliente disse não ter pedido isso, então disfarçou e guardou para dar a Morgan. Grávidas precisavam comer bem não é? E o alimento estava fresco. O melhor era voltar para casa e saber que a veria. Achava que Morgan iam bem nesse processo de parar com as drogas. Tinha esperanças que ficariam bem quanto isso, não seria igual sua mãe, já fazia semanas.
Enfim chegou em casa, usava ainda o terno de garçom, mas a gravata já estava desamarrada.
— Morgan? Cheguei! -- Disse com um sorriso.
Retirou os sapatos e adentrou a casa procurando por ela, será que já havia dormido? Então só foi em direção ao quarto, entretanto assim que viu a cena, Morgan deitada no chão, suas pupilas dilataram e sentiu um frio tomar conta de si.
—Morgan!!! -- Gritou desesperado.
Aproximou-se dela, levantando o rosto dela, a apoiando no seu peito. Havia engasgado com o vômito? O que aconteceu? Arfava desesperado, com medo de perder ela, não sabia o que aconteceu. Encostou o ouvido no peito dela para verificar os batimentos cardíacos, estavam fracos, mas viva ainda. Olhou ao redor tentando descobrir quando viu aqueles vestígios. Seu coração doeu, era pior do que parecia. Se fosse mesmo uma overdose, sua mulher e o bebê estavam em perigo. Nem sabia se podia ser resolvido. Tentava controlar-se para não entrar em pânico, tinha que agir.
—Morgan? Acorda! Fala comigo!
Seus olhos ficaram úmidos e turvos de lágrimas. Era como sentir o chão despencar por baixo dos seus pés. Imediatamente ligou para a emergência:
— Por favor me ajudem! Minha mulher está grávida e encontrei ela desmaiada! Ela não acorda, acho que ela... Se drogou.
Essa última frase era até difícil de dizer, precisou repetir porque a som mal saída da sua voz. Chorava enquanto esperava, porque demoravam tanto?
—Que merda você fez Morgan? Por que não me falou que tava difícil?! A gente ia dar um jeito! Não assim! Nosso bebê! Pelo amor de Deus não morram, não me deixem! - Desesperava-se chorando tentando acordar ela.
Só de pensar que poderia perder o bebê ou Morgan sentia uma dor horrível no coração. Por que sempre acontecia coisas ruins na sua vida? Nunca podia ser feliz, sempre vinha um problema, um atrás do outro. Sempre aconteciam coisas horríveis. Sua vida era sempre uma desgraça atrás de outra. Seria sua culpa? Não merecia ser uma pessoa feliz porque era ruim?
Pensamentos ruins desesperados invadiam a sua mente apavorada. A carregou nos braços, mesmo um pouco mais pesada e a levou para fora a entrada esperando a emergência. Assim que chegaram, Jake chorava e agoniado os viu colocar Morgan para dentro da ambulância. Fechou a porta e seguiu com eles desesperado e assistindo os procedimentos que faziam com ela.
Jake MartinezCivilian
Re: [RP] And I've smoked something that gonna knock me out
por Morgan Kahnwald Sex Mar 04, 2022 5:46 pm
And I've smoked something that gonna knock me out
and feel dead inside
com jake
localização hospital
localização hospital
Não sabia o que havia acontecido, apenas acordou com fios por todo o seu corpo, suas veias. Piscou algumas vezes e viu Jake dormindo na poltrona, não sabia quanto tempo havia se passado, não sabia o que tinha acontecido. Franziu o cenho confusa, tentando se adaptar à iluminação clara do ambiente, olhou ao redor com um pouco de receio, até que percebeu que seu nervosismo havia feito a máquina que calculava seus batimentos cardíacos ir mais alto e mais barulhento, o que doeu seus ouvidos. Fez uma careta, mas levantou-se, sentando na cama. Se sentia bem, por assim dizer, mas também sentia uma vontade enorme de usar drogas novamente.
Sua atenção foi dominada pelo médico e duas enfermeiras que entraram dentro do quarto, ele estava com sua ficha, as duas estavam ali por algum motivo. Queria apenas ir para a nova casa dos dois e descansar, até que o médico virou-se para Jake, que já estava acordado.
— Morgan Kahnwald, histórico de uso de drogas ilícitas e vício, uma quase overdose e agora uma overdose em três meses de gravidez.
O médico virou-se para Jake agora, tirando os olhos da ficha em suas mãos.
— Se você preza pela vida dela e do bebê, eu aconselho interná-la em uma clínica de reabilitação o mais rápido possível, ou ela irá acabar perdendo a criança ou o vício irá se tornar tão grande que irá acabar roubando coisas da casa para conseguir uma linha de pó.
Os olhos de Morgan se arregalaram enquanto ouvia o médico.
— Eu não vou pra porra de clínica nenhuma!
Exclamou tentando se levantar e lutar contra, enquanto as enfermeiras a seguravam.
— O que?! Eu vou ter que ir pra a porra de uma clínica só porque um merda como você, que matou o próprio pai sente algo por mim?!
Ela não estava pensando e nem sendo racional em suas palavras, estava apenas em completo desespero.
— E eu ainda tô carregando a merda do seu filho! Me deixa em paz! Eu não vou pra porra de lugar nenhum! Essa criança vai me matar também?!
Havia começado a gritar e se debater enquanto tentavam imobilizá-la, foi quanto uma das enfermeiras injetou um calmante no soro que entrava nas veias dela e depois de gritar muito, ela enfim se acalmou um pouco.
— Eu sinto muito, lidar com viciados assim é horrível... Principalmente em crises de abstinência como a dela. Ela irá tentar te manipular e fazer de tudo para conseguir o que quer, mas não caia em sua lábia... Ah, e outra coisa... Conseguimos ver que é uma menina, parabéns!
O médico sorriu para Jake, um sorriso meio triste pela situação, mas feliz por saber aquilo.
Sua atenção foi dominada pelo médico e duas enfermeiras que entraram dentro do quarto, ele estava com sua ficha, as duas estavam ali por algum motivo. Queria apenas ir para a nova casa dos dois e descansar, até que o médico virou-se para Jake, que já estava acordado.
— Morgan Kahnwald, histórico de uso de drogas ilícitas e vício, uma quase overdose e agora uma overdose em três meses de gravidez.
O médico virou-se para Jake agora, tirando os olhos da ficha em suas mãos.
— Se você preza pela vida dela e do bebê, eu aconselho interná-la em uma clínica de reabilitação o mais rápido possível, ou ela irá acabar perdendo a criança ou o vício irá se tornar tão grande que irá acabar roubando coisas da casa para conseguir uma linha de pó.
Os olhos de Morgan se arregalaram enquanto ouvia o médico.
— Eu não vou pra porra de clínica nenhuma!
Exclamou tentando se levantar e lutar contra, enquanto as enfermeiras a seguravam.
— O que?! Eu vou ter que ir pra a porra de uma clínica só porque um merda como você, que matou o próprio pai sente algo por mim?!
Ela não estava pensando e nem sendo racional em suas palavras, estava apenas em completo desespero.
— E eu ainda tô carregando a merda do seu filho! Me deixa em paz! Eu não vou pra porra de lugar nenhum! Essa criança vai me matar também?!
Havia começado a gritar e se debater enquanto tentavam imobilizá-la, foi quanto uma das enfermeiras injetou um calmante no soro que entrava nas veias dela e depois de gritar muito, ela enfim se acalmou um pouco.
— Eu sinto muito, lidar com viciados assim é horrível... Principalmente em crises de abstinência como a dela. Ela irá tentar te manipular e fazer de tudo para conseguir o que quer, mas não caia em sua lábia... Ah, e outra coisa... Conseguimos ver que é uma menina, parabéns!
O médico sorriu para Jake, um sorriso meio triste pela situação, mas feliz por saber aquilo.
Morgan KahnwaldCivilian
Re: [RP] And I've smoked something that gonna knock me out
por Jake Martinez Sex Mar 04, 2022 7:48 pm
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Jake Martinez
Jake não sabia mais o que rezar, passou o tempo de espera orando pela vida de Morgan e do bebê, isso porque nem era religioso. Mas a quem pediria ajuda? O que poderia fazer? Precisava tentar, mesmo que tivesse só 1% de chance da existência de Deus. Chorava, parava meio em choque. Parecia que as drogas sempre venciam no fim, as drogas sempre o distanciavam da pessoa que amava.
Acabou sendo vencido pelo sono de tão cansado fisica e emocionamente que estava. Acordou ouvindo o médico entrar. Abriu os olhos no susto, a boca seca de nervoso. Seu olhos não desgrudavam do médico, queria ouvir o que aconteceu. Doía ouvia a parte que ela teve uma quase overdose. Achou que estava livre disso.
O coração pareceu ter um baque quando ouviu que deveria internar Morgan na clínica. Sua mulher grávida ia ter que passar os dias da gravidez em um lugar desses. Mas que escolha tinha? Como ia prender ela? Como ia ficar de olho nela o tempo todo? Ela precisava se tratar, se não ia morrer e o bebê também.
Estava mais pálido que papel quando então Morgan começou a gritar. Lágrimas escorreram involuntariamente pelo rosto conforme a via ter um surto. Doía ouvir ela usar o que mais o perturbava para atingí-lo. Isso sempre o perseguia, sempre era usado contra ele, era o que usavam para machucá-lo, foi o que cresceu ouvindo naquele solitário orfanato. O que fez ser tratado como um pária. Quando achou que tinha acabado, voltava até aqui, no surto da sua amada, da mãe do seu bebê. As drogas a fez o odiar desse jeito? Pior é que se achava mesmo um merda. Mas isso não era sobre ele, não era por causa dele, mas por ela também e seu bebê.
Chorou mais ao ouvir ela chamar o filho deles de merda também. Não conseguia responder agora, só chorar. Era tudo tão terrível, como queria que isso fosse só um pesadelo. Era tudo culpa sua, não deveria ter feito um bebê. Não nesses condições, não alguém que saiu dele.
— Porra Morgan! Esse filho não é só meu Morgan! É seu bebê também! - Exclamou sem aguentar ficar quieto.
Sabia que era por causa das drogas, mas ainda era muito sofrido ouvir essas coisas, ainda mais do bebê. Enquanto a injetavam tranquilizantes, Jake tentou conter as lágrimas. Porém se sentia muito desesperado e angustiado, não sabia mais o que fazer para resolver seus problemas. Sua mãe não conseguiu se recuperar nem internada, e se o bebê acabasse morrendo? E se Morgan se perdesse para sempre também? O vício tinha cura?
Tentava engolir o choro quando o médico voltou a falar com ele. Concordou com um movimento devagar da cabeça. Porém virou-se para o médico com os olhos levemente surpresos e cansados ao ouvir que era uma menina. Seu bebê era uma garota, um garotinha. Respirou fundo sem saber como absorver isso. Sentia que precisava ainda mais proteger sua bebê. Como seria a sua filha? Puxaria a beleza da mãe? Conseguiria dar uma vida saudável para ela? Conseguiria fazer ela nascer em segurança? Iria ver o rostinho dela sem acontecer nada terrível antes dela nascer? Como seria contar que a mãe passou a gravidez em uma clínica para viciados?
Era tudo complicado, sentia muito por ter colocado ela nesse mundo, sentia muito por ser o pai dela. Pelo pai dela ser um merda que matou o avô violento e abusivo. Como foi tão irresponsável de por alguém nesse mundo assim? Morgan nem tinha condições de ter um bebê, que irresponsabilidade havia feito!
Respirou fundo de novo, e depois que os remédios começavam a fazer efeito, aproximou-se de Morgan, fez um carinho de leve na testa dela e mais perto disse:
— Morgan, nosso bebê vai ser uma menina, igual você.
Sua de voz era cansado, triste e preocupado.
— Me ajude a conhecer nossa filha. Ela merece todo sacrifício do mundo, eu não me importo de não ter nada e trabalhar só para ela, desce que ela viva feliz. Não é por mim Morgan, é por ela e por você. A gente tem que fazer sacrifícios por quem amamos, use seu amor materno para ir por ela nesse clínica. Prometo te visitar todos os dias, é horrível, mas é pela nossa filha. Não posso fazer isso por você, se eu pudesse, faria.
Jake MartinezCivilian